23 de fev. de 2009

Um novo ano. Uma nova etapa.

Sempre quis ter um grupo que, além de teatro, convivesse junto, sem interferências financeiras e guerra de egos, um grupo em que a amizade estivesse acima de tudo. Arte é fundamental, mas o ser humano é mais fundamental ainda. Vivemos uma era de individualidade e virtualidade, portanto...

Ah... Também sempre foi meu sonho montar uma banda. Acho que todo adolescente passa por isso um dia, não é verdade? Virei compositor, arrisco três ou quatro acordes no violão, arranho um pouco de percussão e acho que tenho um timbre de voz privilegiado, mas já passei da idade de ter banda...

Há alguns anos atrás, publiquei um livro. Poesia, quase ninguém lê. Mas está registrado como parte da história. Cada um de nós deve registrar todos os instantâneos da vida como forma de ser eterno. O eterno é o que está oculto por trás de cada busca que temos, cada caminho que escolhemos.

Ano novo, novas-velhas promessas, viver de arte, com arte.

Tenho um grupo de pessoas multi: somos poucos e vários. Somos quase invisíveis ao stabilishment teatral que governa esta cidade. Mas somos essenciais, contraponto ao que é dito e defendido. Por isso, a responsa aumenta. E como!

Estou feliz, como poucas vezes estive. Profissionalmente falando. Talvez isso queira dizer alguma coisa. Ou não, como diria Caetano.

Um brinde ao Cubo! Que nosso ano seja prolífico.

wallace puosso, janeiro de 2008

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