17 de ago. de 2010

O labirinto de Jacques Tati



Hoje assisti com R.R., entre uma garrafa de vinho e outra, "Play Time", de Jacques Tatit.
Um filme complexo (pelo enredo fragmentado e com poucos diálogos e pela produção caprichadíssima) mas ao mesmo tempo delicioso, instigante, provocador. Um cinema ousado como há tempos já não vemos. Um cinema com formas sutis e bem-humoradas, que já era pensado por Tati em meados da década de 60. Nas suas quase duas horas de duração (confesso que nem vi o tempo passar) vi farto material de trabalho para compor com este projeto. E não é que acabei fazendo conexão com Becket (o mestre dos vazios, segundo Leminski) e Antonioni? A palavra, na obra de Tati é o que menos importa. O corpo fala. As imagens estão todas lá.
O elenco precisa assistir!


WP, quase quatro da manhã.

Para saber mais: http://www.tativille.com/






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