30 de out. de 2010

# reflexão_1

Semana passada, assistimos em grupo ao filme Play Time, de Jacques Tatit, que eu já havia assistido com o Roman há mês e meio atrás. Do filme e ensaio pós-exibição, surgiu reflexão do Sr. 104:

Du caralho!
Apesar de estar deslocado e o filme fortaleceu essa certeza, já começo a visualizar algo.

Filme:
Proposta, corpo, partitura. Gosto disso.
É o mergulho no gesto que traduz tanta coisa, e são coisas que a gente vive no dia a dia. Melhor: os movimentos que temos dia a dia, no modo como se usam os objetos, criando um "casamento" com a cena, como um bom estudante de exatas que sou, a interação entre atores e cenografia foi demais, o lance de usar vidro, em ter primeiro a comunicação com o espectador e depois mostrar que havia um vidro, o abre-e-fecha da porta que na verdade não existia, os reflexos "impressos" dos vidros, as imagens deixavam claro o lugar onde tudo acontecia.

Ensaio:
Fico frustrado por não conseguir "ligar os pontos", por não conseguir entender a lógica das coisas, e como contrapartida, de ver a "sombrinha" retratada, pronta em minha cabeça, com 4 varas de +- 15 SMD cada e uma bateria comum a funcionar tudo.
E todo mais, som luz, refração, escuro, claro, e uma cena ruim!
A melancolia da música que está sendo usada na cena "Plano Fechado" casa com a proposta da cena.
O corpo é algo a ser bem mais trabalhado e explorado.
Há mais coisas que não se é capaz de traduzir em uma folha e no rabisco do lápis!

WA
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